domingo, 26 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009



Follow through
Make our dreams come true
Don't give up the fight
You will be alright
'Cause there's no one like you
In the universe

Don't be afraid
What you're mind conceals
You should make a stand
Stand up for what you believe
And tonight we can truly say
Together we're invincible

And during the struggle
They will pull us down
But please, please let's use this chance to
Turn things around
And tonight we can truly say
Together we're invincible

Do it on your own
Makes no difference to me
What you leave behind
What you choose to be
And whatever they say
Your soul's unbreakable

segunda-feira, 20 de abril de 2009



Chorei talvez por odio, gostei da sensacao quente das lagrimas. Acalmou-me. Estava eu a beira da furia, ou do desespero, o meu sangue estremecia, a garganta fechava-se e começava a subir-me aos olhos aquela onda pesada de agua escura, como que derramada de um caldeirao fervente. Deixava de ver claro e as lagrimas em onda fazem uma barreira que impede o choro, uma nevoa grossa que paralisa o corpo. No limite da sufocacao, as lagrimas comecavam a libertar-se devagar, uma a uma. Gostei de prolongar aquela sensaco ate um limite extremo da tontura. Como se caisse em camara lenta sobre espiral da minha tristeza, perdendo todos os meus sentidos, pareceu-me que podia morrer assim, afogada num mar de lagrimas invisiveis, num segredo sem exposicao. Mas a vaidade das lagrimas acabou por vencer, brilhando como uma chuva lenta de diamantes sobre o meu rosto. Diamantes de lumes que aqueciam a pele e arrefeciam o espirito, foram essas as minhas joias. As mais preciosas. Devolveram-me a vida. Senti como cada uma delas se formou, senti o esforco que faziam para se separarem da onda espessa de odio. Dezenas e dezenas de gotas lutando pelo glorioso destino de sulcar um rosto, uma so vez cada lagrima fui uma vitoria sobre a prisao da furia. Foram uma caricia tremula de um dedo de um anjo, que descendo-me ate ao pescoco morrendo em sal nos labios, ou em agua no peito. Fizeram-me renascer e tornar-me na MULHER que hoje sou.

...


Saudades de te ver, de olhar para ti, de brincar contigo... Saudades de falar contigo, de coisas sérias, de coisas banais, do meu dia, do teu dia... Saudades de te ouvir... Saudades de ser ouvido... Saudades de Ti! Não te ver, não ter estado contigo, custa... Custa mesmo muito! Mas é bom, as saudades aumentam e quando te vir a felicidade será ainda maior...

domingo, 19 de abril de 2009

Quem me dera...

Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...

Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...

Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...

Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...


Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...

Alberto Caeiro

terça-feira, 14 de abril de 2009

Dia 14

Mais um dia...
Tudo na mesma, nada muda... A cada dia que passa começo a ficar ainda mais farto disto. Já não há moral para transmitir aos outros, já estamos fartos de ouvir mentiras atrás de mentiras. Ver que nada irá mudar, tudo vai continuar na mesma.
Sinceramente, não sei como existem pessoas assim tão rudes, nem como se dão ao luxo de andar na rua de cabeça erguida, serem mesmo capazes de se gabarem a meio mundo. Não terem respeito por quem sempre os ajudou...respeito por quem esteve sempre sempre ao lado, em tempos difíceis e mesmo no tempo em que estava tudo bem...respeito pelas nossas famílias...
Dia 14...ainda não vi nem ouvi uma simples justificação a quem merece. Antes pelo contrario só pressões atrás de pressões, isso sim dá-nos motivação!!!

domingo, 12 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Xutos e Pontapés

Embora falar da arte
Da arte de sobreviver
Daquela que se descobre
Quando não há que comer
Há os que roubam ao banco
Os que não pagam por prazer
Os que pedem emprestado
E os que fazem render.

Este dia a dia é duro
É duro de se levar
É de casa pró trabalho
E do trabalho pró lar

Leva assim uma vida
Na boínha sem pensar
Mas há-de chegar o dia
Em que tens de me pagar

Ai é o dia
De S. Receber

Dia de S. Receber

Já não chega o que nos
Tiram à hora de pagar
É difícil comer solas
Estufadas ao jantar
De histórias mal contadas
Anda meio mundo a viver
Enquanto o outro meio
Fica à espera de receber

Ai é o dia de S. Receber
Dia de S. Receber

É assim esta diálise
Entre o deve e o haver
Sei que para o patrão custa
Enfrentar este dever
O dinheiro para mim não conta
Eu trabalho por prazer
Mas o dia que eu mais gosto
É o dia de S. Receber

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O amor é uma companhia

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Alberto Caeiro

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Porquê este estado de ansiedade?

Sinto dentro de mim, uma grande ansiedade, uma necessidade de quebrar a rotina, de partir para o desconhecido, de viver diferente, de sentir emoção, emoções fortes que me façam vibrar. Principalmente de viver...momentos únicos, arredar a segurança e arriscar, ser diferente. Viver por fugazes momentos na escuridão para descobrir o desconhecido. Desejo sentir-me mais completo...como ser humano.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Saudade


Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já... Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida... Saudade é sentir que existe o que não existe mais... Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam... Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou. E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver. O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Sindicato

A SINDICALIZAÇÃO

Sindicato é a instituição utilizada para a organização dos trabalhadores na luta por seus direitos.

A associação sindical, constituída pelos trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal, para promoverem a defesa dos seus interesses e direitos sócio-profissionais e a melhoria das suas condições de vida e de trabalho.

QUEM PODE SER ASSOCIADO DO CESP:

Presentemente qualquer trabalhador que exerça a sua actividade em qualquer empresa do sector Comércio e Prestação de Serviços e ainda todos os profissionais de Escritório de qualquer ramo de actividade, pode ser ser associado do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

A qualidade de associado adquire-se com a inscrição, ficando o sócio obrigado a uma quotização mensal de 1% das suas retribuições ilíquidas, podendo assim usufruir de todos os direitos e vantagens que o Movimento Sindical oferece.

ATENÇÃO - As quotizações pagas são dedutíveis no IRS, com um benefício de 50% (exemplo: quotização anual: 60,00 Euros + 50% = 90,00 Euros a deduzir)

A partir de hoje faço parte!!! Espero que seja util no futuro... Quem sabe?!