sábado, 30 de janeiro de 2010

Armaguras...

Passeio por entre as casas habitadas no meio das antigas casas abandonadas e passeios já sem calçada.

Vejo nas casas antigas árvores já sem folhas, junto das casas já sem telhado o meu abrigo da intensa chuva de mágoa. E aqui sob as desprotegidas árvores, vejo a vida trair-me a cada instante do tempo passado que não consigo controlar, mas no qual desejo mandar. Voltar atrás , dar mil voltas num passado acabado, gritar numa montanha russa de emoções, mas disse-me um passarinho triste e sem cor que não posso, que não me é permitido. E assim, permaneço aqui, em milhares de sonhos inacabados, ouvindo dizer que não passo de um sonhador que não sabe o que faz, que, por ruas e ruelas, não sabe que caminhos percorre.

E voando ao sabor do vento, tento não ouvir as palavras ocas que tantos dizem por dizer.


Desilusão, desilusão, desilusão...


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